ENTRE GRANDES EMPRESAS, 60% AMPLIARAM REQUISITOS ESG PARA SELEÇÃO DE FORNECEDORES

Dado é da Pesquisa Rumos ESG na Indústria Paulista que foi apresentada em evento na Fiesp, nesta sexta-feira 24/6

Isabel Cleary, Agência Indusnet Fiesp

A pesquisa Rumos ESG na Indústria Paulista, aplicada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela FIA Business School, identificou que 60% das grandes empresas ampliaram os requisitos de performance ESG exigidos para aprovação e/ou seleção de fornecedores. Os indicadores exigidos, porém, só são cumpridos com sucesso por 30% dos fornecedores. No total, 192 empresas entre pequenas, médias e grandes do Estado de São Paulo responderam ao levantamento. 

Outro dado importante do estudo, apresentado durante evento na Fiesp, nesta sexta-feira (24/6), é que 75% das grandes empresas concordam que suas metas estratégicas integram totalmente os indicadores ESG. No entanto, o número cai para 59% nas médias empresas e 41% nas pequenas. Esse cenário também é visto nas recentes demandas dos investidores e credores. Para as grandes corporações (65%), as demandas impulsionam fortemente a decisão de enfatizar a incorporação de ESG; já nas médias, 38,8%, e pequenas, 33,3%.  

A pesquisa mostrou ainda que muitas empresas desconhecem como se beneficiar do bom desempenho nos indicadores ESG. Apenas 10% concordaram que têm obtido condições favoráveis em financiamentos. Para Fabio Barbosa, presidente do Conselho Superior de Desenvolvimento Sustentável (Condes) da Fiesp, se a empresa está conectada com o seu tempo, ela tem um risco menor e por isso as taxas de financiamentos são menores.  

“No entanto, é importante ressaltar para as empresas que o maior problema não é a taxa, e, sim, não conseguir empréstimo daqui a 3 anos, 10 anos. Muitas empresas têm a preocupação de que a agenda ESG é um custo e uma restrição, mas não é. É uma oportunidade de novos produtos, de novas tecnologias, de novos mercados, de novo posicionamento de marca e de se diferenciar. Muitas das iniciativas não têm custo, é um falso dilema. Outras têm custo, mas é bom analisar se é custo ou investimento. Se acreditar que é uma tendência, não é custo, é investimento”, destacou Barbosa.  

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Fonte: Fiesp

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