PRINCIPAIS DESTAQUES
Em linha com a manifestação da Fiesp, o Decreto prevê a participação do setor privado no processo de definição dos requisitos de sustentabilidade. Vislumbra-se que a participação ativa do setor produtivo brasileiro contribuirá para elevar o nível de representatividade das discussões, bem como para ampliar o mapeamento dos interesses e das preocupações da indústria nessa esfera.
Outros aspectos positivos dizem respeito à menção (i) ao Plano de Transformação Ecológica do Ministério da Fazenda, demonstrando a busca por sinergias com outros programas do governo federal, e (ii) à necessidade de observância de princípios de boas práticas regulatórias, de modo a garantir que o Programa esteja alinhado às melhores práticas internacionais.
Ademais, segundo o governo federal, uma Portaria do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) tratará de instaurar os Comitês Gestor e Consultivo do Programa. Enquanto o Comitê Gestor será responsável pela operacionalização do Programa, o Comitê Consultivo se encarregará do diálogo com o setor privado. Os produtos e serviços prioritários, a serem estabelecidos pelos Comitês, serão encaminhados para a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), responsável pela elaboração das normas técnicas no âmbito do Programa Selo Verde Brasil.
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